segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para entender melhor as informações nutricionais: Semáforo Nutricional

 

   Vamos começar o post de hoje fazendo um desafio!

   Vá até sua cozinha e pegue o primeiro pacote de alimento que encontrar. Pode ser um pacote de sopa, um chocolate, leite, enfim uma embalagem de qualquer alimento! Agora faço o seguinte: atrás da embalagem você encontrará as informações nutricionais do produto. Você consegue identificar qual a quantidade de gordura saturada e de fibras que você vai ingerir?

   Até aqui tudo bem, certo? Agora …

   Você sabe o que isso significa? É muito, é pouco, ou é ideal?  Complicou, não?

   É, mas se você estivesse no Reino Unido ou na Espanha você saberia responder facilmente estas questões. Sabe como?

   Lá eles contam com uma ferramenta a mais, já que, além da tabela nutricional, a embalagem traz cores que indicam se um nutriente está em quantidade ideal, se está quase no limite do recomendado para um dia ou se aparece em excesso.

   Esta ideia foi criada no Reino Unido, pela Food Standards Agency (FSA), com o objetivo de orientar o consumidor na escolha de produtos mais saudáveis.

   A ferramenta é denominada como Traffic Light Labelling, ou "Semáforo Nutricional". Como o próprio nome nos revela, ele baseia-se nas cores do semáforo, analisando separadamente a concentração de gorduras, gordura saturada, açúcares e sal correspondente a 100g ou 100mL de cada produto. Desta forma, o "sinal" VERMELHO indica que o nutriente está presente em quantidade excessiva, o AMARELO indica média quantidade e o VERDE pouca quantidade.

   Além disso, o consumidor é orientado, caso consuma um alimento com sinal vermelho para um nutriente específico, a consumir outro com sinal verde para o mesmo nutriente.

   Esse método é utilizado principalmente em produtos processados de conveniência, como refeições prontas, pizzas, hambúrgueres, sanduíches, salsichas e cereais matinais.

   O semáforo deve estar preferencialmente na parte frontal da embalagem do produto, de modo a facilitar a visualização pelo consumidor. Segue abaixo alguns exemplos de como os produtos comercializados no Brasil ficariam:

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   Um exemplo do Reino Unido … simples, prático e fácil de entender!

   Há alguns movimentos para inclusão desta ferramenta no Brasil, mas enquanto estas mudanças não chegam por aqui, os consumidores continuarão “apanhando” para entender as informações nutricionais.  

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