Sem dúvida um dos assuntos mais comentados do momento sobre a área da alimentação é o óleo de coco.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários. O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco virgem na rotina alimentar.
Isso ocorre porque a gordura de coco é termogênica, ou seja, ela é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo, com isso, a perda de peso. Além disso, o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória.
Apesar do óleo de coco ter em sua composição uma elevada concentração de ácidos graxos saturados, estes, são de cadeia média. Os triglicerídeos de cadeia média (TCM) apresentam fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação. Sendo assim, não representam um fator de risco cardiovascular e, ao contrário, podem exercer um efeito protetor.
Mas qual a quantidade ideal para conseguir estes benefícios?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não reconheceu o óleo de coco virgem como um alimento funcional, e portanto, não estabeleceu a recomendação do consumo do produto e de seus componentes.
Porém, para quem deseja emagrecer, se tem sugerido a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. Essa quantidade irá diminuir o apetite e favorecer a perda de peso. Um pequeno detalhe: deve-se começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente, visto que o óleo pode causar enjôo e mal estar.
E como inserir este ingrediente no dia-a-dia?
Como o óleo de coco virgem tem sabor agradável e não altera o sabor de outros alimentos, podemos usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces. Além disso, uma dica interessante é que nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável.
Vocês já devem ter reparado que até aqui só falamos em óleo de coco VIRGEM. Isso porque o óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas, além de conter gorduras trans. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais.
Outra maneira de se utilizar o óleo de coco virgem são em cápsulas, porém nesta forma de administração não há estudos suficientes que comprovem os principais benefícios.
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