Recente estudo publicado pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) sobre o Perfil do Consumo de Alimentos no Brasil, revela que o brasileiro tem se alimentado de forma mais saudável. A procura por alimentos mais nutritivos, por exemplo, aumentou em 32% e os produtos de maior qualidade teve uma aceitação de 29%, entre os entrevistados.
A pesquisa realizada em 2010, também apontou que os brasileiros estão mais criteriosos na hora de consumir e preferem alimentos que, por sua origem, são mais saudáveis e que proporcionam qualidade de vida, benefícios à saúde e bem-estar. Entre eles, o arroz e o feijão são os produtos mais procurados na hora de fazer compras e constituem, respectivamente, 44% e 36% do mercado consumidor.
Agora alguns números da pesquisa:
Cerca de 69% dos entrevistados relataram ler os rótulos da embalagem, sendo que 52% se preocupam com valor calórico, 39% com a porcentagem de gordura e apenas 8% com a porcentagem de sódio. Este, acaba sendo um fator preocupante visto que o sódio é considerado um importante fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial.
Dentre os produtos que mais despertam o desejo do consumidor quando são lançados no mercado estão os iogurtes (32%), as bolachas e biscoitos (28%), o suco pronto para beber (27%), chocolate e bombons (25%), queijos (24%), alimentos congelados ou semi-prontos (21%) e arroz (19%).
Outro dado curioso é que 51% dizem acreditar parcialmente que os alimentos funcionais podem trazer benefícios à saúde e 44% acreditam parcialmente que no futuro alimentos poderão substituir medicamentos. Será!?
A partir do estudo que a Anvisa realizou em novembro de 2010 onde constatou excesso de sódio em alguns alimentos, foi assinado um acordo entre o Ministério da Saúde e Indústrias Alimentícias.
Este acordo prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de produtos.
Os primeiros alimentos que terão esta redução serão as massas instantâneas (estão lembrados que foi exatamente este, o alimento que apresentou a maior quantidade de sódio entre todos os analisadas pela Anvisa? Confira!). Além dos pães e as bisnagas, que, de 2012 a 2014, terão de reduzir em até 30% o teor de sódio.
Também irão entrar nesta lista de alimentos: as bolachas, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, batatas fritas, embutidos, caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, laticínios (queijos, requeijão, bebidas lácteas) e refeições prontas (pizza, lasanha, sopas e até papinha infantil).
Detalhe, cada categoria terá um percentual de redução de sódio e um prazo diferente a cumprir.
O objetivo deste acordo é muito claro: reduzir o consumo excessivo de sal que, como todo mundo está “careca” de saber, está associado a uma gama enorme de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres.
Bom, na teoria fica tudo muito lindo, não? Agora, vamos ficar de olho nos rótulos dos alimentos e comprovar se o acordo sairá de fato do papel e se irá refletir na saúde da população brasileira!
Você sabia???
Segundo dados da Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2002/03, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros (não foi computado o sal consumido fora de casa), foi de 9,6 gramas diários, o que representa quase o do dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (máximo de 5g/dia, ou seja, 1 colher de chá por pessoa).
Não sei se vocês estão lembrados mas em janeiro publicamos no blog sobre frozen yogurt (para ver a postagem clique aqui). Estavam dizendo que, apesar do nome, o frozen iogurte estava mais para sorvete do que para iogurte gelado.
Mas agora esta suposição está mais do que confirmada. Como?
É o seguinte… A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) analisou oito marcas de frozen yogurt quanto a quantidade de bactérias lácticas dos produtos. São elas: Yogolove, Yoforia, Yoggi, Yogoberry, Tutti Frutti, Bendita Fruta, Yogofresh e Yogen Früz.
Vejam os resultados:
Conclusão: Das oito marcas pesquisadas, sete são apenas sorvetes. Isso quer dizer que não possuem quantidades suficientes de bactérias para serem caracterizadas como iogurte. Só o Yogen Früz é mesmo frozen yogurt (sorvete de iogurte) de verdade!
E para piorar a situação, nem todos os fabricantes disponibilizam para você a lista de ingredientes dos frozen yogurts. Embora isso não seja obrigatório por lei, é importante para saber, por exemplo, se o produto contém açúcar e aditivos alimentares. Apenas a Yogen Früz e a Yogolove deixam essa relação à disposição dos seus clientes.
Frente à estes resultados eis que surgem duas boas notícias:
Uma é que os frozen yogurts, de maneira geral, não têm muito açúcar: varia de 5% (Yoggi) a 13% (Yogolove). A outra é que apenas uma marca, a Bendita Fruta, traz gordura total (2,64%) e saturada (2,24%).
Portanto, fiquem ligados na hora de comprar seu frozen yogurt. Ops, melhor dizendo, sorvete!
A fibra é um componente estrutural vegetal (parede celular), composta por polissacarídeos que não são digeridos pelas enzimas do trato gastrointestinal ou absorvidos no intestino delgado dos seres humanos.
As fibras são classificadas, de acordo com suas ações fisiológicas, ou seja, capacidade de retenção de água:
- Fibras solúveis: ligam-se à água formando um gel. São as pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses. Falando de maneira mais clara: frutas, flocos de aveia, cevada, centeio e legumes. Estas, diminuem o tempo de trânsito gastroinstestinal e também podem reduzir o colesterol.
- Fibras insolúveis: fazem parte da estrutura das células vegetais e encontram-se principalmente nas camadas externas de grãos de cereais integrais (trigo, milho) e vegetais folhosos. Elas aumentam a saciedade, auxiliando na redução da ingestão calórica.
O consumo de fibras na alimentação diária está relacionado com uma menor incidência de doença cardiovascular, câncer de cólon e de mama, diabetes e diversos distúrbios gastrointestinais.
A recomendação diária de fibras é de 20 a 30g, sendo de 5 a 10g de fibras solúveis como medida para a redução do colesterol.
Para conseguir atingir esta recomendação de fibra solúvel é simples. Aqui vai um exemplo:
Incluir no café da manhã 1 fatia média de mamão e 3 colheres de sopa de aveia em flocos, no almoço 1 colher de servir de arroz e 1 concha de feijão carioca e em lanches da manhã e da tarde ou também como sobremesa, incluir 1 unidade média de banana maçã e 1 laranja média. Simples, não!?
Resumidamente, os efeitos fisiológicos das fibras são:
- Estimular mastigação e secreção de saliva e suco gástrico;
- Transmitir sensação de saciedade (por isso a importância de sempre iniciarmos nossas principais refeições com um bom prato de salada!);
- Aumentar o bolo fecal e normalizar o tempo de trânsito intestinal, evitando-se assim a constipação;
- Fibras solúveis atrasam o esvaziamento gástrico, tornam mais lenta a digestão e absorção de nutrientes. Além de reduzirem os níveis séricos de colesterol.
Você sabe exatamente qual é a diferença entre o arroz branco e o integral?
Então, vamos lá…
O arroz branco, ou seja, o arroz polido, passa por um processo que remove a casca, o germe e, consequentemente, muitos de seus nutrientes. O polimento muda a aparência, suaviza o sabor e amacia os grãos. Esse arroz também recebe a adição de ferro e vitaminas durante o processo de polimento.
Já, o arroz integral, é o grão descascado não-polido, e portanto, preserva os nutrientes. Tem sabor amendoado, textura fibrosa e requer um cozimento mais longo.
E os aspectos nutricionais de cada um?
O branco é rico em carboidratos e pobre em proteína. O integral possui proteínas, sais minerais (fósforo, ferro e cálcio), vitaminas do complexo B, fibras e maior quantidade de gordura, porém benéfica a saúde.
Quanto ao valor calórico destes alimentos, não há grandes diferenças: enquanto 100 gramas de arroz branco possui 128kcal, a mesma quantidade de arroz integral possui 124kcal. Mas, não podemos levar em consideração somente o valor calórico, devemos lembrar que o arroz integral é um alimento rico em fibras, que além de favorecer o funcionamento intestinal, pode trazer outros benefícios para a saúde (Ah! Para saber estes outros benefícios não perca o próximo post!)
É muito comum pacientes relatarem dificuldade em introduzir o arroz integral na dieta. Nossa dica é que você comece introduzindo aos poucos. Por exemplo, se você consome 4 colheres de sopa de arroz, misture-os. Coloque 1 colher de sopa de integral com 3 colheres do branco e vá aumentando gradativamente até seu paladar se acostumar.
Outra dica, é misturar o arroz integral com outros ingredientes. Nós adoramos misturar com alho-poró (como está na foto), com um mix de cenoura e vagem, enfim, é só abusar da criatividade!
Então não percam o próximo post sobre os benefícios das fibras!
O Arroz Fermentado pela Levedura Vermelha (Red Yeast Rice), chegou ao Brasil no século XVI, através do portugueses, na então Capitania de Ilhéus, hoje Bahia. Apesar de pouco conhecida, a versão colorida de um dos alimentos mais consumidos no Brasil tem maior quantidade de nutrientes que o arroz comum.
Tradicionalmente utilizado na China, o arroz fermentado pela levedura vermelha é muito rico em estatinas naturais, as monocolinas. Esta, é uma substância capaz de reduzir níveis de colesterol LDL no sangue, ou seja, o tão conhecido popularmente: “colesterol ruim”.
No Brasil, o fármaco mais utilizado para combater o colesterol é a estatina. No entanto a sua utilização apresenta inúmeros efeitos adversos e muitos indivíduos manifestam uma total intolerância na sua utilização.
Diferentemente das estatinas, a monocolina não possui efeitos adversos conhecidos. Por essa razão, o extrato de arroz vermelho parece ser uma opção saudável para pessoas que sofrem de níveis altos de colesterol.
Benefícios do arroz vermelho:
• Redução do colesterol LDL
• Melhoria na circulação sanguínea
• Ajuda na digestão e na função intestinal
• Altas quantidades de ferro e zinco (três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz tradicional)
O preparo pode ser feito da mesma maneira que o arroz tradicional, com tempero a gosto.
Acessível, ele pode ser encontrado nas principais redes de supermercados.
A ditadura da beleza adotada pela sociedade é grande incentivadora para as pessoas, principalmente mulheres, que almejam alcançar o padrão estipulado, fazerem de tudo para conseguir tal feito. E é justamente o que mostra este estudo…
Aproximadamente, uma em cada três mulheres estudantes de universidades do Reino Unido, relataram que perderiam um ano ou mais de suas vidas afim de serem mais magras.
O estudo envolveu 320 mulheres de várias universidades do Reino Unido que tinham idade entre 18 e 65 anos, com uma idade média de 24,5 anos. O levantamento foi realizado pelo Centro de Investigação Aparência da University of West of England, em Bristol, em parceria com a caridade de transtornos alimentares.
Ao analisarem os questionários preenchidos pelas mulheres, os pesquisadores perceberam que as mulheres entrevistadas trocariam diplomas de educação, milhares de libras de seus salários e sua saúde por um corpo mais magro, aceitando até mesmo perder um ano de suas vidas, a fim de pesar menos.
O autor da pesquisa descreveu os resultados como "chocante". Eles descobriram que 93% das mulheres afirmaram ter tido pensamentos negativos sobre si mesmas pelo menos uma vez na semana anterior ao questionário. Destes, 31% admitiram sentimento negativo várias vezes por dia e 15% uma vez por dia.
Quando questionadas para nomear as celebridades que apresentavam o peso corporal ideal, os principais nomes foram:
Para ler mais sobre este estudo clique aqui
No dia 28 de março de 2011, durante o II Congresso Mundial de Tratamento do Diabetes tipo 2, em Nova York, um grupo de experts em diabetes e cirurgia bariátrica do International Diabetes Federation (IDF) definiu seu posicionamento em relação ao uso da Cirurgia Bariátrica no tratamento de pessoas com Diabetes tipo 2 e divulgou pela primeira vez um documento com diretrizes.
O documento reconhece a associação entre diabetes e obesidade como o maior problema de saúde pública da história da humanidade, com uma previsão assustadora de que os 300 milhões de doentes atuais alcancem 450 milhões até 2030. Esses dados revelam a grande ineficiência dos programas de saúde pública mundial na prevenção do diabetes e uma nítida associação do crescimento dos casos de diabetes em relação aos casos de obesidade.
O relatório traz regras mais precisas e rígidas para fundamentar a opção de tratamento via redução de estômago. Entre elas, há a recomendação de exames pré-operatórios mais sofisticados (de retina e de avaliação da função do fígado, por exemplo). O documento considera a cirurgia uma opção para diabéticos com IMC (Índice de Massa Corporal) entre 30 e 35 Kg/m². No entanto, essa indicação para pessoas com obesidade leve só vale em casos excepcionais, quando o diabetes não é controlável clinicamente e há risco cardíaco.
Além disso, a cirurgia bariátrica passou a integrar o protocolo primário de tratamento do diabetes com IMC ≥ 35, ou seja, passou a fazer parte das primeiras opções de tratamento da doença. Os adolescentes com 15 anos ou mais também foram citados no documento e, para eles, a cirurgia está indicada em IMC ≥ 40 ou 35 associado à comorbidades.
Uma vez que a cirurgia bariátrica é uma intervenção que induz a um quadro de desnutrição programada, os pacientes submetidos a ela devem ter acompanhamento médico e nutricional contínuo, ao longo de suas vidas.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, as nozes são as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Qualidade Nutricional
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Consuma com moderação
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes. "O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110328_saude_nozes_pesquisa_cc.shtml